Sob a selva, petróleo. Deve-se explorá-lo para garantir o desenvolvimento de um pequeno país como o Equador? Deve-se deixá-lo sob a terra para preservar a floresta amazônica? A “revolução cidadã” prometida pelo presidente de esquerda Rafael Correa se pretende verde: Quito acaba de confirmar sua decisão de não explorar o potencial de 920 milhões de barris sob o parque Yasuní. Mas o governo equatoriano espera uma compensação financeira da comunidade internacional.
“Já que o aquecimento global se tornou uma prioridade mundial, vamos evitar a emissão de 410 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera, ao deixar o petróleo sob a terra”, explica Roque Sevilla, presidente do conselho de direção da iniciativa Yasuni-ITT – do nome dos três campos petroleiros Ishpingo, Tambococha e Tiputini. Uma delegação equatoriana foi à Europa, na Alemanha e Grã-Bretanha, em meados de junho, para apresentar o projeto. Matéria de Marie Delcas, no Le Monde.
Fonte> Ecodebate
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