De acordo com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o custo financeiro para a construção da usina de Belo Monte, no rio Xingu (PA), é de quatro bilhões de dólares. Porém, seu preço pode ultrapassar os US$ 10 bilhões. As informações são do site da ONG International Rivers.
A primeira informação contrária ao valor divulgado pelo governo é da Eletrobrás que, após estudos oficiais, deu à obra o custo de cinco bilhões de dólares. No entanto, o valor da construção ainda pode subir. Agora, que as companhias verificaram melhor o investimento exigido pelo maior projeto hidroelétrico do Brasil, o preço de Belo Monte está começando a inflar.
Segundo reportagem do jornal O Globo, líderes do partido de Lula estão pensando duas vezes sobre o projeto, dado o seu custo estimado entre 12 e 13 bilhões de dólares. Além disso, o jornal noticiou que a geração real de energia pelo projeto seria de apenas metade do potencial da usina de Itaipu, que teve custo comparável.
A Alsom, que estaria preparada para fornecer as turbinas e outros equipamentos para a represa, além de ser uma possível investidora, estima que o custo total do empreendimento esteja próximo a 16 bilhões de dólares. O vice-presidente da empresa, Marcos Costa, disse que o custo estimado pelo governo em quatro bilhões de dólares é irreal. A Alstom ainda informou que está negociando parcerias potenciais com companhias interessadas no projeto, dentre as quais CPFL (Votorantim, Camargo Correa, pension funds, BNDES, IFC), Tractebel (Suez), Cemig, Neoenergia (Iberdrola, fundo de pensão Previ, Banco do Brasil) e Eletrobrás.
Os altos custos estimados ecoam o que os críticos do projeto já vinham dizendo. O presidente da Eletronorte já admitiu que Belo Monte geraria menos que 1000MW durante períodos de estiagem, fazendo da represa um projeto ineficiente. Porém, o setor elétrico brasileiro diz que irá garantir constante renda de fluxo para a venda de mais de 4000 MW do que eles chamam de "energia empresarial" para investidores.
Para isso, os empresários da eletricidade se baseiam no suposto valor de Belo Monte que, em seus períodos de pico da geração de energia, permitiria a produção de uma "energia potencial" a ser estocada em reservatórios do sul do Brasil. Também se pode notar que os custos até então divulgados não incluem a ligação de Belo Monte à central de abastecimento, que, segundo algumas estimativas, demandaria gastos tão grandes quanto aqueles necessários à construção da represa. Por isso, de acordo com o site da International Rivers, em algum momento, alguém deverá responder pelas informações dadas pelo governo e pela Eletrobrás.
Belo Monte
A usina fica no Rio Xingu, sul do Pará, e deverá gerar 11 mil megawatts, 3 mil a mais do que Tucuruí. De acordo com Minc, a usina vai receber o licenciamento ambiental a tempo de participar do leilão de energia, previsto para ocorrer em setembro. A conclusão da obra está prevista para abril de 2014. A obra é um dos carros-chefes do setor de energia do PAC.
Fonte>>> Amazonia.org.br
Link: http://www.amazonia.org.br
A primeira informação contrária ao valor divulgado pelo governo é da Eletrobrás que, após estudos oficiais, deu à obra o custo de cinco bilhões de dólares. No entanto, o valor da construção ainda pode subir. Agora, que as companhias verificaram melhor o investimento exigido pelo maior projeto hidroelétrico do Brasil, o preço de Belo Monte está começando a inflar.
Segundo reportagem do jornal O Globo, líderes do partido de Lula estão pensando duas vezes sobre o projeto, dado o seu custo estimado entre 12 e 13 bilhões de dólares. Além disso, o jornal noticiou que a geração real de energia pelo projeto seria de apenas metade do potencial da usina de Itaipu, que teve custo comparável.
A Alsom, que estaria preparada para fornecer as turbinas e outros equipamentos para a represa, além de ser uma possível investidora, estima que o custo total do empreendimento esteja próximo a 16 bilhões de dólares. O vice-presidente da empresa, Marcos Costa, disse que o custo estimado pelo governo em quatro bilhões de dólares é irreal. A Alstom ainda informou que está negociando parcerias potenciais com companhias interessadas no projeto, dentre as quais CPFL (Votorantim, Camargo Correa, pension funds, BNDES, IFC), Tractebel (Suez), Cemig, Neoenergia (Iberdrola, fundo de pensão Previ, Banco do Brasil) e Eletrobrás.
Os altos custos estimados ecoam o que os críticos do projeto já vinham dizendo. O presidente da Eletronorte já admitiu que Belo Monte geraria menos que 1000MW durante períodos de estiagem, fazendo da represa um projeto ineficiente. Porém, o setor elétrico brasileiro diz que irá garantir constante renda de fluxo para a venda de mais de 4000 MW do que eles chamam de "energia empresarial" para investidores.
Para isso, os empresários da eletricidade se baseiam no suposto valor de Belo Monte que, em seus períodos de pico da geração de energia, permitiria a produção de uma "energia potencial" a ser estocada em reservatórios do sul do Brasil. Também se pode notar que os custos até então divulgados não incluem a ligação de Belo Monte à central de abastecimento, que, segundo algumas estimativas, demandaria gastos tão grandes quanto aqueles necessários à construção da represa. Por isso, de acordo com o site da International Rivers, em algum momento, alguém deverá responder pelas informações dadas pelo governo e pela Eletrobrás.
Belo Monte
A usina fica no Rio Xingu, sul do Pará, e deverá gerar 11 mil megawatts, 3 mil a mais do que Tucuruí. De acordo com Minc, a usina vai receber o licenciamento ambiental a tempo de participar do leilão de energia, previsto para ocorrer em setembro. A conclusão da obra está prevista para abril de 2014. A obra é um dos carros-chefes do setor de energia do PAC.
Fonte>>> Amazonia.org.br
Link: http://www.amazonia.org.br
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