sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

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A Presidente Dilma fala (merda) ao FST

Em discurso no Fórum Social Temático, a Presidente Dilma Rousseff soltou fedentina no ventilador.
A primeira: “Proposta anticapitalista é papel de vocês, movimentos sociais”, deixando claro que não é o seu papel, pois seu governo é notoriamente capitalista de carteirinha. Ela se considerará parte do movimento social quando lhe for conveniente; agora não. Fez referência ainda que nenhum governo fará essa discussão (leia-se “nem o dela”).
A segunda: “o mundo do pós-neoliberalismo não pode ser pós-democracia” (em referência à crise da Europa). Ora, dona Dilma, não venha dar aula de democracia por não ser como tal. 
A terceira: que o povo brasileiro está “vacinado contra o neoliberalismo”. Hã? Nessa provavelmente já tenha surtido o efeito das pedras de crack que fumou ou foi o mesmo remédio da Vanusa.
A quarta: Sobre o Código Florestal, disse que “não será um código florestal perfeito do ponto de vista ambiental, no entanto”. Nessa parece que voltou em si, pois nunca vimos um governo que seja subserviente ao ditames da agricultura intensiva, um governo que mais devastou a Amazônia em todas as suas conjunturas.
A quinta: “O nosso método nunca foi e nunca será o que aconteceu em Pinheirinho. É contra tudo o que acreditamos na vida”. Putz! E como a senhora definiria o que está fazendo com Belo Monte? O que a senhora diz da Hidrelétrica de Jirau, além das outras a serem construídas na Amazônia, onde as comunidades tradicionais são expulsas, repetimos, “expulsa” pela Polícia truculenta do Estado?
Chega! Dona Dilma, a senhora calada renderia muito mais. Aliás, longe daqui.

VIDEO DENÚNCIA PINHEIRINHO


quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

UFOPA: quando os capas-pretas se reúnem, um cheiro ruim fica no ar

A propósito do “I Seminário Amazônia Rio+20”, ocorrido na UFOPA – Universidade Federal Organizada para o Atraso –, no qual se reuniram a cúpula UFOPA, UFPA, UFRA, CAPES, UEPA, SBPC... (vamos parar por aqui que já está fedendo), foi mais um reality show interno da Ciência e Tecnologia, os quais vão representar quem não se sente representado na Conferência da Rio+20 (em junho, RJ).
Para Alex Fiúza “não podemos defender a Amazônia do ponto de vista apenas da preservação; a Amazônia tem de ser resgatada como sendo o que realmente é: grande celeiro de produção de materiais estratégicos para as necessidades do mundo”.
Ora, caro capa-preta, diante de uma declaração dessas você deve abrir sua casa para o ladrão entrar. Já contavamos que você era um grande entregador das nossas riquezas.
Basta você abrir os cofres da UFOPA, dizer que vai fazer um seminário, chamar os capas-pretas e pronto, a sociedade está “representada” e aí basta você realizar discursos vagos (mas que eles conseguem se entender).
Nesse Seminário tentaram falar de Amazônia, mas nem tangenciaram as questões de hidrelétricas e outros braços devastadores do capital na Amazônia. Pudera, eles trabalham em conluio com essas ramificações do capital.
E sim, o Seixas Lourenço, tava lá, era o anfitrião. De troco, entregaram o título de Doutor Honoris Causa para... uma pessoa, que você só poderá conhecer se “jogar no google”.
O cheiro ruim já passou? (prendendo a respiração...).

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

CARTÕES POSTAIS DE SANTARÉM - CAIS E ORLA

Não é uma ponte, é um esgoto a céu aberto
Monumento em homenagem a Coca-cola.
Nascente de fezes
Clean significa limpo?




Cochoeira de Ácido úrico
Túneo do amor
Se fossem canhões de verdade, serviriam para algo benéfico

SINTEPP e PM: uma relação sadomasoquista?

Espantoso! Os servidores da educação pública do Pará, leia-se Coordenação Estadual, lançaram uma nota de “solidariedade aos políciais militares e bombeiros do Pará” http://www.sintepp.org.br/v2011/noticias/index.php?id_noticia=124, em seu sítio, quando estes estavam em greve no dia 19/01/2012.

Recordamos bem quando a Polícia Militar utilizava de seu poder de espancador para rechaçar os protestos dos servidores da educação nas suas manifestações de greve http://www.youtube.com/watch?v=tXbxwetRFU8. Sendo que em ambas as greves (SINTEPP e PM) questionavam prioritariamente reajustes de seus proventos, não simplesmente contra um governo passageiro, mas contra um Estado.

Será conveniência, então? Já que os PMs grevam no governo Jatene, então o SINTEPP quer se unir a eles para derrotar o governador?

Nessa nota de solidariedade o SINTEPP manifesta seu “incondicional apoio” à greve da Polícia Militar e dos Bombeiros. Ser incondicional significa “sem restricões”, nesse caso, não importando o que tenham feito entre sí, neste governo ou no outro.

Assim como ainda estão na ativa os que sofreram agressão pelos PMs, também estão na ativa os agressores e mesmo assim não houve consideração pela Coordenação Estadual com seus pares.

É espantoso, mas ao mesmo tempo compreensível, já que diversos professores desfilam ignorantimente com seus alunos no 7 de Setembro...

Duas categorias, duas medidas? Ou, uma categoria masoquista e a outra sádica?



sábado, 21 de janeiro de 2012

ENEM, SISU e a exclusão no acesso à Universidade pública


Esta semana o governo federal comemorou o grande número de inscritos no SISU. Divulgou também uma planilha com a concorrência por curso e instituição. Pelos números divulgados foram oferecidas 108.560 vagas pelo SISU, sendo que se inscreveram 3.411.111 candidatos. Isso significa uma disputa média de 31,42 candidatos para cada vaga oferecida.
A planilha permite também verificar os cursos mais disputados e aqueles com menor concorrência. Publico neste espaço apenas os dez cursos mais disputados e os dez com menor concorrência.
Isso é o que mais chama a atenção da mídia, mas queria apresentar também a questão sobre outra perspectiva. Pelos dados do Censo do Ensino Superior de 2010 a participação pública na oferta de vagas para o ingresso na graduação (presencial e à distância), levando em conta todas as formas de ingresso, foi de 13,9%. Ou seja, de 2.182.229 alunos que ingressaram no ensino superior naquele ano, apenas 475.884 alunos conseguiram vagas na rede pública, sendo apenas 302.359 na rede federal.
Essa é a primeira explicação para a grande concorrência no SISU. Existindo uma oportunidade de tentar novamente o ingresso em uma instituição pública, os jovens excedentes dos processos seletivos localizados se inscreverão e tentarão garantir uma vaga.
A pergunta que não é feita é a seguinte: é justo que a maior parte de nossa juventude seja obrigada a pagar para ter acesso ao ensino superior? Em 2010 foram 1.706.345 jovens que conseguiram estudar em um curso superior, mas que tiveram que pagar.
É verdade que uma parte será subsidiada pelo governo ou se endividará por meio do FIES. Mas nos dois casos estarão excluídos da possibilidade de estudar em instituições públicas (federais, estaduais e municipais).


Peixes do Madeira desaparecem como os cientistas previram. Depois vem Belo Monte


Os peixes do rio Madeira estão desaparecendo. E as causas desse desaparecimento são sistêmicas, conseqüência de uma grande intervenção humana no ecossistema do rio, que os cientistas haviam previsto que teria impacto dramático sobre a população de peixes do rio. E é isso que está ocorrendo neste momento, como revelou a “Folha de S.Paulo” em sua edição de 8/1: os peixes do rio Madeira já sumiram na região do lago da hidrelétrica de Santo Antônio; outra hidrelétrica está em construção, chamada Jirau, com danos cumulativos previstos há pelo menos seis anos.
As decisões que levaram ao desaparecimento da população de peixes do rio Madeira foram tema de discussão longa nos anos anteriores, com envolvimento de inúmeros cientistas especializados em clima, em hidrografia e ictiologia (estudo dos peixes) e o que está acontecendo foi previsto naqueles relatórios, mas o presidente da República e a ministra da Casa Civil mandaram atropelar os estudos e tocar as obras.
E o que acontece agora no Madeira é uma sombra sobre os argumentos do governo em relação à próxima vítima, o rio Xingu e Belo Monte.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Hidrelétrica de Santo Antônio já não tem mais previsão para gerar energia


Crédito: Divulgação
A geração de energia na hidrelétrica de Santo Antônio (3.150MW), que está sendo construída no rio Madeira, em Rondônia, era esperada para o final do ano passado. A Santo Antônio Energia, responsável pela usina, cogitava chamar até mesmo a presidente Dilma Roussef para a inauguração. A previsão de entrada em operação, porém, foi adiada para a primeira quinzena de janeiro. E agora, no dia 18, a empresa prefere não dar mais datas prováveis para o início do funcionamento da primeira máquina.


A única resposta dada pela companhia aos consecutivos contatos do Jornal da Energia tem sido a de que a turbina "continua em fase de testes". Na imprensa de Rondônia, circulam informações de que a máquina teria apresentado problemas durante esse período preliminar, com superaquecimento. A Alstom, fornecedora do empreendimento, disse que a empresa responsável pela usina é quem iria se pronunciar. Procurada ainda na segunda-feira (16/1), a assessoria de imprensa da Santo Antonio Energia negou a informação enfaticamente e disse que prepara um relatório sobre o que realmente ocorreu para apresentar aos jornalistas.
A hidrelétrica de Santo Antônio precisaria entrar em operação somente em 2013, mas o adiantamento de mais de um ano no cronograma vinha sendo destacado há tempos. A usina já tem licença ambiental do Ibama para operar e recebeu autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para iniciar os testes em 3 de dezembro. A antecipação da geração permite a venda de energia no mercado livre, o que aumenta o retorno para os empreendedores.

Medida Provisória 558/12: Agora diz que é uma medida para aumentar a proteção ambiental!!


Tramita na Câmara a Medida Provisória 558/12, que altera os limites dos parques nacionais da Amazônia, dos Campos Amazônicos e de Mapinguari; das florestas nacionais de Itaituba I, Itaituba II e do Crepori; e da Área de Proteção Ambiental do Tapajós – todos situados na região amazônica. A medida provisória trata do mesmo tema da MP 542/11, que não foi votada e perdeu sua validade em 12 de dezembro. O texto anterior, no entanto, tratava apenas dos parques nacionais.
A nova MP tanto incorpora quanto exclui terras dessas unidades com o objetivo de aumentar a proteção ambiental em alguns casos, mas também regularizar a situação fundiária de ocupantes nessas regiões e eliminar barreiras à construção de empreendimentos hidrelétricos em outros casos.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Atualizada, "lista suja" do trabalho escravo chega a 294 nomes

"lista suja" do trabalho escravo, cadastro de empregadores pegos em flagrante na exploração de trabalhadores em condições análogas à escravidão, nunca teve tantos nomes. Atualizada nesta semana, a relação cresceu com a entrada de 52 novos registros e chegou ao recorde de 294 nomes. Entre os que entraram estão alguns dos principais grupos usineiros do país, madeireiras, empresários e até uma empreiteira envolvida na construção da usina hidrelétrica de Jirau. A lista inclui ainda médicos, políticos, famílias poderosas e casos de exploração de trabalho infantil e de trabalho escravo urbano, que será tema de reportagem especial da Repórter Brasil nos próximos dias.

Carta dos ameaçados de morte do sul e sudeste do Pará


CARTA ÀS AUTORIDADES
Nós, trabalhadores e trabalhadoras rurais, ameaçados de morte e vivendo em situação de risco nas regiões sul e sudeste do Pará, reunidos em um encontro em Marabá, nos dias 09 e 10 do mês corrente, para avaliar nossa situação, nos dirigimos às autoridades estaduais e federais para expor nossas preocupações e apresentar nossas reivindicações.
Constatamos que a situação é grave, apenas nas regiões sul e sudeste, são mais de 40 lideranças em situação de risco em razão das ameaças e, em 2011, já ocorreram 10 assassinatos de trabalhadores rurais nessas regiões. As ameaças, infelizmente, em muitos casos, acabam se cumprindo resultando no assassinato de muitos camponeses.
A falência do INCRA e da Reforma Agrária é a principal causa geradora das ameaças, e por consequência das mortes. Processos de desapropriação ou arrecadação de terras públicas se arrastam por décadas, desencadeando conflitos graves e expondo os trabalhadores e suas lideranças à ação criminosa de pistoleiros a mando de fazendeiros e madeireiros. Em 2011, nenhuma fazenda foi desapropriada e nenhum assentamento foi criado nas regiões sul e sudeste. São mais de 10 mil famílias aguardando serem assentadas, enfrentando todas as formas de violência.
A inoperância do IBAMA e da Polícia Federal em coibir e penalizar a extração ilegal de madeira e a produção ilegal de carvão é um incentivo à continuidade das ameaças e das mortes. O assassinato de José Cláudio e Maria em Nova Ipixuna no último dia 24 de maio é um exemplo disso.
A impunidade promovida pela segurança pública e pelo poder judiciário constitui elemento incentivador para a continuidade dos crimes. As ameaças, geralmente, não são investigadas, a investigação e identificação dos autores dos crimes contra os trabalhadores sempre ficam pela metade e a conclusão dos processos criminais e consequente condenação dos responsáveis pelos crimes dificilmente acontece. Os processos se arrastam por 5, 10 e até 20 anos e muitos deles acabam prescrevendo.
Frente à situação exposta reivindicamos das autoridades:
1 – Maior agilidade do INCRA nos processos de arrecadação de terras públicas e desapropriação de latifúndios improdutivos para que os conflitos sejam mais rapidamente solucionados;
2 – A investigação de todas as ameaças registradas nas Delegacias de Polícia por parte de trabalhadores e lideranças ameaçadas;
3 – Investigação por parte das corregedorias de polícia e da Comissão de Combate à Violência no Campo, das ilegalidades e arbitrariedades cometidas por policias civis e militares nos acampamentos e assentamentos;
4 – Fiscalização por parte do IBAMA da extração ilegal de madeira, desmatamentos ilegais e produção ilegal de carvão nas áreas ocupadas e nos assentamentos e investigação da Polícia Federal e Ministério Público Federal dos crimes ambientais e agrários cometidos por madeireiros e fazendeiros;
5 – Fortalecimento do Programa de Defensores de Direitos Humanos, para que este tenha condições de monitorar a situação dos ameaçados, acompanhar a apuração das ameaças e garantir seguranças para as pessoas em situação de risco;
6 – Implantação de um posto temporário da Força Nacional no Projeto de Assentamento Agro-extrativista em Nova Ipixuna, considerando a ofensiva de madeireiros, grileiros e produtores de carvão ilegal e a situação de ameaças aos familiares de José Cláudio e Maria, especialmente, Laiza Sampaio;
7 – Prorrogação da Proteção feita pela Força Nacional às lideranças e trabalhadores dos ameaçados.

Marabá, 12 de dezembro de 2011.


Polícia britânica testará laser para cegar manifestantes


A polícia britânica estuda o uso de uma nova arma não letal que causa uma cegueira temporária em manifestantes. O SMU-100, segundo revelou o jornal The Telegraph, é capaz de emitir um laser para desnortear aqueles que o encaram de forma direta.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Uma criança indígena é carbonizada por madeireiros no Maranhão


Lideranças indígenas do povo Guajajara (ou Tenetehara) da aldeia Zutiwa, Terra Indígena Araribóia, no Maranhão, denunciam o assassinato de uma criança Awá-Guajá que pertencia a um grupo em situação de isolamento.

O corpo foi encontrado carbonizado em outubro do ano passado num acampamento abandonado pelos Awá isolados, a cerca de 20 quilômetros da aldeia Patizal do povo Tenetehara, região localizada no município de Arame (MA). A Fundação Nacional do Índio (Funai) foi informada do episódio em novembro e nenhuma investigação do caso está em curso.