segunda-feira, 2 de maio de 2011

CURUPIRAS PANFLETAM NO DIA DO TRABALHADOR

Pela passagem do Dia Internacional do Trabalhador, a Frente em Defesa da Amazônia realizou panfletagem na Feira do Peixe e na Feira do Mercadão.
Nosso Panfleto alerta a enganação que as Hidrelétricas produzem na Amazônia, e também aos trabalhadores.
Agradecemos àqueles e àquelas que aceitaram o panfleto e pedimos que reproduzam para atingir o máximo de pessoas.
Trabalhadores e Trabalhadores, não deixememos nosso Rio Tapajós morrer "afogado" pela hidrelétricas.
SEGUE O TEXTO DO PANFLETO:


AS HIDRELÉTRICAS AMEÇAM A AMAZÔNIA E OS TRABALHADORES
Santarém – PA, 01/05/2011 (Dia do Trabalhador)
Na história amazônica o sistema capitalista foi, e continua sendo, a causa principal pela exploração, expropriação, desrespeito aos direitos das populações, degradação ao meio ambiente e pela matança da biodiversidade e de pessoas.
O novo meio de exploração é o projeto de construção de hidrelétricas na Amazônia. Como exemplo, temos: a de Jirau (Rondônia), a de Xingu (Altamira) e 5 projetadas para a Bacia do nosso Rio Tapajós.
A propaganda dos Governos Federal, Estadual e Municipal é que essas construções são um bem para a Amazônia. Mentira!
Esses projetos têm basicamente duas finalidades: 1º) beneficiar as grandes empresas empreiteiras (Camargo Corrêa, Norberto Odebrecht, Andrade Gutierrez, Querioz Galvão, etc.); 2º) distribuir a energia produzida para empresas mineradoras (Vale, Alcoa, Alcan, Votorantim, etc.), dentre outros tipos de empreendimentos do capital como a Cargill em Santarém.
Assim, no dia Primeiro de Maio devemos lembrar todo tipo de exploração do homem sobre o homem e do homem contra a natureza. A exemplo do que está acontecendo em Jirau, que no dia 15 de março, parte de seus 22 mil trabalhadores atearam fogo em veículos e dependências daquelas obras, por causa das péssimas condições de trabalho: transporte sem qualidade; sem tempo de descanso; demissão por exigir material de proteção; agressões por outros funcionários (como escravos); entre outros desrespeitos. Não podemos nos calar frente ao processo pernicioso que o governo arquiteta para a destruição de nosso Rio Tapajós através da privatização de suas águas.
As hidrelétricas ameaçam outro tipo de trabalho: o da pesca. Com a construção de uma barragem em um rio, os peixes não conseguem subir o rio para desovar, consequência disso é a diminuição de espécies para a pesca. O pescador fica sem produto para seu consumo e venda, até porque é impedido de pescar no lago represado. Em agosto/2008, em Jirau foi constatada a morte de mais de 30 toneladas de peixe, provocados pela construção daquela maldita barragem.
Um entre outros crimes contra o meio ambiente e à sociedade, que esse tipo de cavalo de tróia traz é que o financiamento dessas construções é pago pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Logo, o financiamento é com dinheiro público; dinheiro nosso, usado contra nós mesmos.
Trabalhadores da Amazônia, uni-vos”, contra o projeto do Capital!

Mais informações e contatos:

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