As operações do aeroporto peruano de Puno, na fronteira com a Bolívia, foram suspensas nesta sexta-feira (24) em meio aos distúrbios decorrentes dos protestos da população local, que tenta impedir a implementação de projetos de mineração e energia na região.De acordo com a emissora de televisão N, cerca de 300 policiais tentavam conter a revolta da população local.
Eles também são contra a construção de uma energia hidrelétrica por meio da qual seria vendida energia ao Brasil.
As operações do aeroporto peruano de Puno, na fronteira com a Bolívia, foram suspensas nesta sexta-feira (24) em meio aos distúrbios decorrentes dos protestos da população local, que tenta impedir a implementação de projetos de mineração e energia na região. "Os voos estão preventivamente suspensos até as 18 horas (20 horas em Brasília)", disse o controlador de voo Johnny Meza, que trabalha na torre de controle do aeroporto internacional de Manco Capac, em Puno, 830 quilômetros ao sudeste de Lima.
De acordo com a emissora de televisão N, cerca de 300 policiais tentavam conter a revolta da população local. A rádio Pachamama informou que os manifestantes derrubaram as cercas do perímetro do aeroporto e chegaram a invadir a pista. Os manifestantes exigem que o governo peruano expulse a mineradora canadense Bear Creek, que quer explorar prata na região. Eles também são contra a construção de uma energia hidrelétrica por meio da qual seria vendida energia ao Brasil. As informações são da Associated Press.
Fonte: Agência Estado
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