Local: São Paulo - SP Fonte: Amazonia.org.br Link: http://www.amazonia.org.br/
A organização não governamental Amigos da Terra - Amazônia Brasileira entrou hoje (17) na Justiça em Belém (PA) com uma petição para que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) responda como co-responsável na ação que o Ministério Público Federal move contra 20 fazendas, o frigorífico Bertin e outras dez empresas do setor pecuário que atuam no Pará, por desmatamento ilegal da floresta amazônica. "Hoje será em Belém, nas próximas semanas entraremos em outras cidades como Marabá, Cuiabá", diz Roberto Smeraldi, diretor da organização.
Segundo entrevista do diretor, dada ao site Sustentabilidade, o objetivo da organização é transformar o problema em oportunidade. "O BNDES é sócio e financiador de todos os principais frigoríficos do país. Queremos que ele seja co-responsável pelas ilegalidades cometidas pelas organizações e assine um Termo de Ajustamento de Conduta", explica o diretor da Amiga da Terra.
Por meio do Termo de Ajuste de Conduta, O banco se responsabilizaria e seria uma espécie de avalista de uma nova relação dos frigoríficos com seus fornecedores. "Os frigoríficos passariam a dizer de quem compram e as fazendas produtoras seriam certificadas. As propriedades com problemas, que cometeram ilegalidades, poderiam contar com financiamentos do banco para se enquadrar à legislação", afirma o diretor.
"Imagine que ao financiar a recuperação legal da propriedade, o banco informe ao proprietário que, para obter o recurso, ele terá de produzir as mesmas cabeças de gado num espaço menor. As 72 milhões de cabeças de gado que hoje ocupam 70 milhões de hectares poderiam ser tranquilamente produzidas em apenas 25 milhões de hectares. O Brasil poderia recuperar 50 milhões de hectares e ainda gerar ao mesmo tempo uma reserva legal de bois, uma vez que eles continuariam existindo", conta Smeraldi.
A organização não governamental Amigos da Terra - Amazônia Brasileira entrou hoje (17) na Justiça em Belém (PA) com uma petição para que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) responda como co-responsável na ação que o Ministério Público Federal move contra 20 fazendas, o frigorífico Bertin e outras dez empresas do setor pecuário que atuam no Pará, por desmatamento ilegal da floresta amazônica. "Hoje será em Belém, nas próximas semanas entraremos em outras cidades como Marabá, Cuiabá", diz Roberto Smeraldi, diretor da organização.
Segundo entrevista do diretor, dada ao site Sustentabilidade, o objetivo da organização é transformar o problema em oportunidade. "O BNDES é sócio e financiador de todos os principais frigoríficos do país. Queremos que ele seja co-responsável pelas ilegalidades cometidas pelas organizações e assine um Termo de Ajustamento de Conduta", explica o diretor da Amiga da Terra.
Por meio do Termo de Ajuste de Conduta, O banco se responsabilizaria e seria uma espécie de avalista de uma nova relação dos frigoríficos com seus fornecedores. "Os frigoríficos passariam a dizer de quem compram e as fazendas produtoras seriam certificadas. As propriedades com problemas, que cometeram ilegalidades, poderiam contar com financiamentos do banco para se enquadrar à legislação", afirma o diretor.
"Imagine que ao financiar a recuperação legal da propriedade, o banco informe ao proprietário que, para obter o recurso, ele terá de produzir as mesmas cabeças de gado num espaço menor. As 72 milhões de cabeças de gado que hoje ocupam 70 milhões de hectares poderiam ser tranquilamente produzidas em apenas 25 milhões de hectares. O Brasil poderia recuperar 50 milhões de hectares e ainda gerar ao mesmo tempo uma reserva legal de bois, uma vez que eles continuariam existindo", conta Smeraldi.
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