O governo
de Dilma Rousseff engendra mais uma peça da máquina estatal. Está
preparando a Hidrobras, a mais nova estatal brasileira que terá o
obejtivo de, digamos assim, “cuidar, do seu jeitinho”, dos portos
fluviais, eclusas e hidrovias do país.
Em meio à
resistência de povos indígenas e tradicionais aos projetos
hidroviários, como as hidroelétricas, o Governo Federal prepara
mais um ataque institucional para garantir tais empreendimentos.
Em tese, a Hidrobras “potencializará” a utilização
da navegação no país. Mas para um bom entendedor da lógica governamental em questão, essa estatal
não trabalhará com uma visão de preservação do meio ambiente, de
forma que os dirietos sejam preservados, bem como no discurso
enganador do “desenvolvimento sustentável”. Assim como outras
estatais, sobretudo as relacionadas ao meio ambiente, que não exercem
sua função social pelo bem estar, é bem certo que esta seguirá o
mesmo caminho, levando em conta um governo capitalista na pele de
cordeiro como nome de trabalhador(es).
Considerando
os projetos de hidroelétricas insistidos na Amazônia (Belo Monte,
Complexo do Tapajós, etc.), essa estatal vem coroar os projetos
insanos para essa região. Outro interesse certo do governo é a
preparação de hidrovias para o escoamento da produção de grãos
para os portos exportadores.
Pelo
previsto, os rios amazônicos e de outros biomas já sabem do seu
futuro. O triste resultado do que acontecerá com eles é o que os Governos Seis por Meio
Dúzia vem construindo a cada exercício de poder. Quem diga o São
Francisco, o Xingú e o Tapajós.
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