quarta-feira, 3 de abril de 2013

A ameaça pela lei na regularização eleitoral

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lançou campanha na televisão e rádio sobre a regularização eleitoral. Eleitor que não votou ou não justificou deve regularizar sua situação perante à justiça eleitoral, diz a campanha. E mais, faz aquele terrorismo próprio da lei eleitoral aos irregulares: não poderá tirar passaporte; tomar posse em cargo público; matricular-se em faculdade e votar limpo...

O quê? “Votar limpo”?!

É isso, mesmo. Para o TSE, votar (e limpo) é a regra. A exceção é não votar, votar em branco e votar nulo. Desde que o TSE se entende como justiça, faz campanha reducionista do voto. Nunca esclareceram abertamente quais os tipos de votos que o eleitor pode optar na hora de exercer seu “direito obrigatório”.

Imaginemos uma pessoa de índole inabalável que seja aprovado em concurso público para professor da rede pública e que não poderá tomar posse, pois está irregular por não ter votado nem justificado. Não será um absurdo?

Não é o TSE, necessariamente, o responsável por essa obrigatoriedade. Mas aqueles do circo legislativo que criaram tão aberante norma obrigatória, com intuito de alienar a população e manter seus cargos políticos pomposos e perpétuos, ganhando horrores de dinheiro e regalias, tudo acobertado pelo sistema eleitoral retrógado e antidemocrático.

Enquanto essa mesa não vira, esclarecemos aos eleitores que há meios de dar uma resposta, mesmo que simbólica, a esse sistema, votando nulo (digitando 00 + Confirma).

Nenhum comentário: