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quarta-feira, 5 de junho de 2013

UFOPA promove a Semana da [Degradação] do Meio Ambiente


A UFOPA, leia-se Seixas Lourenço, quer parecer santinha promovendo a "Semana no Meio Ambiente". Porém, não é para plantar árvores nem para realizar um abraço em algum ambiente degradado em louvor à mãe natureza.
Para quem acompanha, a universidade já realizou um mapeamento dos minérios na região, com a desculpa de localizar minérios para construções, como a brita. Mentira! A UFOPA está fazendo nada mais nada menos que seu papel acadêmico de serviço ao grande capital: legitimar cientificamente a apropriação do meio ambiente.
Pois, se um cientista/pesquisador corroborar à viabilidade de um empreendimento... Pronto! Está fundamentado pela ciência e disponível a exploração pelo grande capital.

São as empresas gananciosas que se apropriam de matérias ambientais e que destroem as culturas dos povos tradicionais, as quais são e serão patrocinadoras de pesquisas realizadas na UFOPA. Isso demonstra que a turma do Lourenço veio mesmo tocar o terror nesta região (como faz em toda parte por onde passa).
Como é possível a UFOPA falar em Semana do Meio Ambiente se é aliada e força braçal para a maioria das pesquisas de exploração na região, em conluio com empresas da estirpe de ALCOA, Mineração Rio do Norte, CARGILL, Eletronorte.
Um velha frase de um velho e conhecido Pró-reitor, resume esse espírito da UFOPA: "Se as empresas estão ai, vamos aproveitá-las"!

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Por que os alunos insistem em desfilar?

Sepe Belford Roxo

Essa charge representa muito bem o paradoxo que existe entre a péssima realidade educacional e o orgulho de desfilar por sua escola no 7 de setembro.

Faça parte do "Boicote ao 7 de setembro!"

Charge: Latuff


quinta-feira, 23 de maio de 2013

sexta-feira, 19 de abril de 2013

19 de abril: quem são os indígenas?


Desenho da Tribo Munduruku


Vivem em comunidade, mas são forçados a viverem só nos centro urbanos.
Andam de canoa, mas sabem dirigir Pickup.
Querem viver isolado, mas a FUNAI fica perturbando de helicóptero.
Tomam “nosso” refrigerante (aff!), assim como tomam “seu” caribé.
Usam notebook, um lixo eletrônico.
Querem seu quinhão de terra, mas os fazendeiros incomodam.
Precisam de seus territórios homologados, mas o Congresso arma contra eles.
Protestam contra hidrelétricas, mas são alienados pelas compensações.
Usam arco e flecha, mas sabem disparar uma espingarda.
Possuem diversas línguas, melhor que o português que não pára/para de mudar.
Dançam para a guerra; enquanto o alistamento é obrigatório.
Pescam e caçam, mas têm acesso aos supermercados.
São símbolos de resistência.
 
Desde a invasão (e não “chegada”) européia e daquele assassino do Pedro Álvares Cabral, os povos indígenas são dizimados à ferro e fogo (e também aos passos lentos e malandros da burocracia brasileira).
O “índio” não é aquela imagem romântica de um menininho que os professores (e a Xuxa) alienam seus alunos. O indígena é resistente, é guerreiro. Mas também, possui problemas que a “civilização” provocou contra ele, desde as atrocidades da invasão até a omissão da FUNAI.
Se o indígena faz ou usa (pickup, refrigerante, notebook, supermercados...) o que os não-índios fazem ou usam, qual é o problema? Foi incorporada sua cultura também (caribe, rede, arco, flecha, pesca, caça...), ou, melhor dizendo, continuamos a sermos índios. Mas, em algum momento na vida, provavelmente, nossos antepassados foram forçados a saírem das suas tribos e... cá estamos como indígenas urbanos.
Salvem (nos dois sentidos do português) todos os povos indígenas!

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Pratique seu Voto Nulo



Clique AQUI e abrirá a página do TSE. Nessa págima você clicará em "Vote aqui" e você visualizará um Simulador da Urna Eletrônica.
Clique com seu mouse em 00 (zero-zero) e depois em CONFIRMA.
Pronto! Você simulou sua contribuição a não alimentar parasitas no poder institucional.


quarta-feira, 17 de abril de 2013

Se a universidade quer inovar, que seja como decorrência de um amplo debate interno

por Anselmo Colares (*)






 
 
A principal pauta de luta das três categorias que compõem a Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) tende a ficar centrada no fim do estado de provisoriedade que reina na instituição, tendo como causa primária a longevidade que alcançou a nomeação pro tempore do reitor e do vice-reitor, pelo Ministro de Estado da Educação, e, por extensão, a dos demais dirigentes (diretores de institutos, coordenadores de programas).

A Lei Federal nº 12.085, de 5 de novembro de 2009, que criou a UFOPA, estabeleceu em seu artigo 11 que a administração superior seria exercida pelo reitor e pelo Conselho Universitário, cujas competências seriam definidas no estatuto e regimento interno, de acordo com a legislação pertinente.

O artigo 16 estabeleceu que: “Enquanto não se efetivar a implantação da estrutura organizacional da UFOPA, na forma de seu estatuto, os cargos de Reitor e Vice-Reitor serão providos, pro tempore, pelo Ministro de Estado da Educação”.

Note-se que a lei faz referência explícita aos cargos de reitor e de vice-reitor como nomeados, não traz impedimento para que os demais cargos possam ser ocupados mediante processo democrático de escolha pela comunidade universitária. Mas, desde a instalação da UFOPA, as nomeações passaram a ser a regra, e os nomeados aceitaram por conveniência ou pela convicção de que eram imprescindíveis para a construção da nova universidade.

O problema é que foram ficando “pro MUITO tempore”. Já se vão 3 anos e 5 meses, quase o tempo de um mandato legitimado pelas urnas no estado democrático de direito.

Atente-se também que já na lei de criação da Ufopa ficou estabelecido que “a administração superior seria exercida pelo Reitor e pelo Conselho Universitário”, e que este deveria ser constituído “de acordo com a legislação pertinente”.


As organizações dos três segmentos que compõem a universidade (docentes, discentes e técnicos administrativos) não reconhecem a legitimidade do Conselho tendo em vista que ele foi constituído seguindo uma composição na qual a administração superior tem o controle majoritário, considerando que mais de 80 (oitenta) por cento dos integrantes foram nomeados pela Reitoria.

A citada Lei 12.085 diz no artigo 17: “A UFOPA encaminhará sua proposta estatutária ao Ministério da Educação para aprovação pelas instâncias competentes, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contado da publicação desta Lei”. Ou seja, a UFOPA (leia-se Reitoria) tinha um tempo determinado de permanência, e uma obrigação legal a cumprir.

Foi o que fez um reitor nomeado para o Instituto Federal de Santa Catarina, que em pouco mais de 5 (cinco!) meses (29/6 a 19/12 de 2011) implantou a estrutura organizacional de forma democrática, culminando com a aprovação do estatuto e a normatização das eleições para escolha dos dirigentes.

E ele ainda destaca como tendo sido extremamente saudável e produtivo o diálogo com todos os segmentos, inclusive os que divergiam de suas posições: [...] Aprendemos que manter um canal de diálogo aberto entre a Reitoria, os servidores e estudantes faz toda a diferença. E isso exigiu disciplina diária [...] Muitas vezes houve divergência de interpretação em relação a alguns temas mais polêmicos, mas respeitamos a opinião das pessoas e solicitamos que elas fizessem o mesmo. [...] Procuramos destacar valores como a ética e a transparência como fundamentais para uma boa gestão. Se um gestor não se comportar de forma exemplar, não terá credibilidade para liderar outras pessoas” (confira a integra da avaliação da gestão pro tempore em http://eticaegestao.ifsc.edu.br/ideias-e-reflexoes/avaliacao-da-gestao-pro-tempore/).

Problemas com a infraestrutura física dos prédios; apuração de denúncias de nepotismo e ausência de discussão coletiva do modelo acadêmico e do percurso ao qual os estudantes estão submetidos, incluindo a existência de cursos não regulamentados, exigem respostas e soluções.
Da parte da Reitoria, o discurso é o de que todos os atos estão apoiados na legalidade e que as denúncias não procedem, tanto que o Ministério Público já foi acionado e nada constatou que pudesse afetar o trabalho que está sendo desenvolvido. De parte das organizações internas, a queixa é de que a Reitoria (e muitos diretores de institutos e até coordenadores de programas) se negam a recebê-los para tratar dos problemas que são apontados.

Mas a principal reivindicação continua sendo relacionada a implantação efetiva da gestão democrática por meio de eleições, o que implica a imediata aprovação do Estatuto discutido e aprovado pela Estatuinte.

Tudo indica que esteja no nascedouro um movimento que lembra a luta pelas DIRETAS JÁ. A democracia se renova. Nada melhor para oxigenar as mentes e mobilizar as energias em prol de mudanças efetivas. Se a UFOPA quer inovar, que seja como decorrência de um amplo debate interno. Do contrário, trata-se de uma inovação conservadora.

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* Santareno, é professor da Ufopa (Universidade Federal do Oeste do Pará), na categoria professor associado.


Fonte: www.jesocarneiro.com.br


terça-feira, 16 de abril de 2013

A contraditória realidade educacional

No dia 10/04, pela manhã, durante uma forte chuva em Santarém, parte do muro da Escola Estadual Felisbelo Jaguar Sussuarana desabou, quase atingindo uma aluna que acabava de sair da mesma escola. Quanto à chuva, que fique claro, ela não foi a culpada do sinistro; o muro é que era imprestável; quanto à aluna, ficou em estado de choque e teve que ser acompanhada até sua residência.

Isso é parte do puro retrato da estrutura física de muitas escolas estaduais (e municipais) em Santarém e por todo o país. Somado a isso estão: a desvalorização salarial dos professores e demais funcionários; salas sem estrutura para aulas; assédio moral; falta de merenda... E isso não é novidade, muito menos estranheza.
Estranheza é que, a exemplo da Escola Felisbelo, professores e alunos marcharão no dia 7 de setembro, orgulhosos por pertencerem a sua escola, mesmo ela apresentando uma realidade calamitosa estrutural e funcional, como a relatada.
Utilizar esse “dia da independência”, evento pomposo, para que os sindicatos da categoria protestassem pelas suas demandas seria uma aula e tanto. Boicotar o desfile, desmilitarizando a mente dos alunos seria uma atitude merecedora de nota 10.
No entanto, considerando a celebração do dia 7 de setembro (sinceramente, não entendemos o motivo da festa, muito menos o pseudo civismo justificado), o que vemos é um descompasso entre a triste realidade da educação promovida pelo Estado e a estranha reação dos sindicatos e alunos.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Estudantes chegam a rasgar lista de presença para garantir vaga após vestibular na Ufopa

O vestibular da Ufopa (Universidade Federal do Oeste do Pará) não seleciona diretamente para as graduações que oferece. O sistema inclui, pelo menos, seis meses de matérias interdisciplinares para que o calouro se classifique para o instituto desejado. A escolha do curso demora outros seis meses, no mínimo.
Mesmo já nos bancos do ensino superior, o clima nas aulas dos primeiro anistas é de competição. Os estudantes ouvidos pelo UOL relatam que uma das principais consequências é que não há sentimento de grupo. Alguns alunos se recusam a fazer trabalhos em grupo, não repassam mensagens de professores e chegam a rasgar a lista de frequência. O objetivo é prejudicar seus colegas-concorrentes. 


Aluno-bolha

Sem possibilidades de que todos os estudantes que entram em busca de uma vaga nos cursos mais disputados consigam seu lugar, o sistema cria o que é conhecido por “aluno-bolha”. Esse é o nome dado aos estudantes que não conseguem vaga no instituto ou no curso que desejam e decidem fazer novamente o CFI (Ciclo Fundamental Interdisciplinar) ou se candidatam a transferências internas na universidade.

Curso sem nenhum aluno

Outra reclamação recorrente é a criação de cursos novos, interdisciplinares, porém que, segundo os professores, não tinham Projeto Pedagógico de Curso prévio que esclarecesse o que são e qual profissional será formado por ele. A universidade oferece cursos como o bacharelado interdisciplinar em biotecnologia ou o bacharelado interdisciplinar em ciências agrárias, que dá acesso aos cursos de agronomia e engenharia florestal.
“Ainda não sabemos se esses cursos serão reconhecidos pelo MEC ou se o de engenharia, por exemplo, será aceito pelo CREA [Comissão Regional de Engenharia e Agronomia]”, preocupa-se Hudson Melo, aluno e membro do DCE (Diretório Central dos Estudantes).

As licenciaturas são um capítulo à parte na discussão. O modelo de licenciatura integrada em matemática e física, em biologia e química ou em história e geografia é questionado por professores do programa. Na avaliação de alguns deles, a licenciatura em duas disciplinas não garantiria tempo para uma formação razoável em nenhuma das duas áreas.
Sem Plano Pedagógico de Curso pronto, os alunos da licenciatura integrada de história e geografia, por exemplo, não sabem quais são as disciplinas que deverão cumprir até o término do curso. A cada semestre, os docentes se reúnem para debater o que deverá constar no quadro de aulas do próximo período letivo.
A validade do diploma é também questão importante. “O aluno sairá sem uma licenciatura plena. Esse diploma será aceito em um concurso depois? Não temos como responder. Tem alunos que, na dúvida, estão indo para universidades privadas da região”, afirma o professor Aguinaldo Rodrigues Gomes.


Relatório sobre o monitoramento da soja

No dia 16 de fevereiro de 2013(sábado), 9 militantes da Frente em Defesa da Amazônia elaboraram a atividade de pesquisa e levantamento sobre as plantações de soja para conhecer de perto seus impactos e o atual avanço na região. Os locais escolhidos foram as Comunidades de Açaizal e Boa Sorte, pertencentes, respectivamente, às cidades de Santarém e Mojuí dos Campos, ambos no Estado do Pará.

Como trabalho final construíram um relatório, no qual constam as impressões dos militantes, relatos de moradores das duas comunidades citadas, registros fotográficos, observações críticas e vídeo.

Não foi utilizado quaisquer modelos científicos ortodoxos de pesquisa, deram preferência à observação e ao empirismo, que é natural dos moradores desta região.

Clique na imagem a seguir para ler o relatório.


Veja o vídeo sobre o exemplo de uma extensa plantação  de soja:


quinta-feira, 4 de abril de 2013

SEMA e Cargill, a reprise

Foi publicada hoje (4), por força de lei, no Diário Oficial do Estado do Pará (caderno 9, página 5) o requerimento que a Cargill Agrícola S.A. fez junto a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA/PA), Processo n.º 2013/7223, para emissão de Licença Prévia para implantação de Estação de Transbordo de Cargas, a ser construída no Distrito de Miritituba, no Município de Itaituba-PA. Essa Estação de Transbordo tem a função de escoar a produção de grãos (sobretudo a soja). É um espaço intermediário entre trazer os grãos, armazenar e exportar.
 
 
Pela SEMA, foi determinada a realização de Estudo de Impacto Ambiental/Relatório de Imapcto Ambiental, o conhecido EIA/RIMA, para que a Cargill apresentasse para posterior análise do Órgão e para a emissão de novas licenças ou não (esse “não” é somente para constar a possibilidade, tendo em vista que o órgão licenciador poderá, após análise, recusar a emissão de licenças posteriores, como está descrito nas normas de licenciamento ambiental, nacional e estadual).
 
 
Bem, daí em diante (e infelizmente) todos já sabem o fim da história. Sobretudo nós, aqui em Santarém-PA: conflito socioambiental; guerra judicial; a justificativa da SEMA em prol do “desenvolvimento” da região, dizendo que vai ser bom; ações mitigadoras e condicionantes (e enquanto isso a Cargill vai construindo o porto, mesmo ainda não tendo a devida licença). A justiça nega todos os recursos, mas, quando vamos ver, o porto já está construído e pimba!: Fato consumado.

Com a devida autorização de inversão: Seria cômico, se não fosse trágico.
 
 

Hidrobras: o que acontecerá com os rios?

O governo de Dilma Rousseff engendra mais uma peça da máquina estatal. Está preparando a Hidrobras, a mais nova estatal brasileira que terá o obejtivo de, digamos assim, “cuidar, do seu jeitinho”, dos portos fluviais, eclusas e hidrovias do país.
Em meio à resistência de povos indígenas e tradicionais aos projetos hidroviários, como as hidroelétricas, o Governo Federal prepara mais um ataque institucional para garantir tais empreendimentos.
 
 
Em tese, a Hidrobras “potencializará” a utilização da navegação no país. Mas para um bom entendedor da lógica governamental em questão, essa estatal não trabalhará com uma visão de preservação do meio ambiente, de forma que os dirietos sejam preservados, bem como no discurso enganador do “desenvolvimento sustentável”. Assim como outras estatais, sobretudo as relacionadas ao meio ambiente, que não exercem sua função social pelo bem estar, é bem certo que esta seguirá o mesmo caminho, levando em conta um governo capitalista na pele de cordeiro como nome de trabalhador(es).
 
 
Considerando os projetos de hidroelétricas insistidos na Amazônia (Belo Monte, Complexo do Tapajós, etc.), essa estatal vem coroar os projetos insanos para essa região. Outro interesse certo do governo é a preparação de hidrovias para o escoamento da produção de grãos para os portos exportadores.
 
 
Pelo previsto, os rios amazônicos e de outros biomas já sabem do seu futuro. O triste resultado do que acontecerá com eles é o que os Governos Seis por Meio Dúzia vem construindo a cada exercício de poder. Quem diga o São Francisco, o Xingú e o Tapajós.
 

quarta-feira, 3 de abril de 2013

A ameaça pela lei na regularização eleitoral

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lançou campanha na televisão e rádio sobre a regularização eleitoral. Eleitor que não votou ou não justificou deve regularizar sua situação perante à justiça eleitoral, diz a campanha. E mais, faz aquele terrorismo próprio da lei eleitoral aos irregulares: não poderá tirar passaporte; tomar posse em cargo público; matricular-se em faculdade e votar limpo...

O quê? “Votar limpo”?!

É isso, mesmo. Para o TSE, votar (e limpo) é a regra. A exceção é não votar, votar em branco e votar nulo. Desde que o TSE se entende como justiça, faz campanha reducionista do voto. Nunca esclareceram abertamente quais os tipos de votos que o eleitor pode optar na hora de exercer seu “direito obrigatório”.

Imaginemos uma pessoa de índole inabalável que seja aprovado em concurso público para professor da rede pública e que não poderá tomar posse, pois está irregular por não ter votado nem justificado. Não será um absurdo?

Não é o TSE, necessariamente, o responsável por essa obrigatoriedade. Mas aqueles do circo legislativo que criaram tão aberante norma obrigatória, com intuito de alienar a população e manter seus cargos políticos pomposos e perpétuos, ganhando horrores de dinheiro e regalias, tudo acobertado pelo sistema eleitoral retrógado e antidemocrático.

Enquanto essa mesa não vira, esclarecemos aos eleitores que há meios de dar uma resposta, mesmo que simbólica, a esse sistema, votando nulo (digitando 00 + Confirma).

quarta-feira, 27 de março de 2013

NÃO AO NEPOTISMO NA UFOPA

CARTA ABERTA A COMUNIDADE ACADÊMICA:

NÃO AO NEPOTISMO NA UFOPA!


              Por todos(as) é conhecida a gestão antidemocrática e autoritária da Administração Superior da UFOPA. Casos recentes de NEPOTISMO (favorecimento de parentes), porém, agravam a situação desmoralizante e paralisante que vivemos nesta universidade. É inaceitável e preocupante que em um Estado Democrático de Direito agentes públicos, tratarem o público, como propriedade particular, através de práticas infelizmente recorrentes em nossas instituições públicas: patrimonialismo, nepotismo e clientelismo.

               Duas decisões administrativas recentes na UFOPA ferem o Art. 37 da Constituição Federal que obriga as Administrações Direta e Indireta dos três poderes a seguir os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência na contratação de funcionários no serviço público, assim como a 13ª Súmula Vinculante, aprovada pelo STF, que veda o nepotismo nos Três Poderes, segue texto:

“A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica, investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança, ou, ainda, de função gratificada na Administração Pública direta e indireta, em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.”

Vamos aos FATOS:

1) Contratação da Professora Visitante Tereza Ximenez Ponte

           Sra. Tereza Maria Ferreira Ximenes Ponte, esposa do Sr. Marcos Ximenez Ponte (cargo de Direção na Pró-reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação Tecnológica da UFOPA) foi contratada pela UFOPA em julho de 2012 como Professora Visitante (D.O.U., Nº 136, segunda-feira, 16 de julho de 2012) após Processo Seletivo Simplificado cuja Comissão Organizadora foi presidida pelo seu marido (Portaria nº 637 de 25 de junho de 2012.). 


2) Concurso anulado de Geografia e indicação de Rosangela Vieira (Assessora Especial)  e Cláudio Scliar (Pró-Reitor de Comunidade, Cultura e Extensão).

Em outubro de 2012 ocorreu concurso público da UFOPA para o preenchimento de 22 vagas para o cargo de professor em diversas áreas. Os resultados foram homologados e os classificados dentro das vagas previstas foram convocados em 24 de outubro do mesmo ano, exceto os candidatos aprovados na área de Geografia, que tiveram uma grande surpresa ao descobrir que o tema 13 do edital (área geografia) havia sido anulado em 31 de janeiro de 2013.

A anulação do concurso foi resultante de inúmeros recursos impetrados pela candidata Rosangela Viana Vieira, eliminada por insuficiência na prova didática, recursos estes negados pela banca no momento do concurso. No entanto, em recurso posterior enviado a Reitoria da UFOPA por esta mesma candidata, o Procurador Público Federal junto à UFOPA, Bernardino Ribeiro, emitiu um parecer que sugere a anulação do concurso apenas na área de Geografia, alegando que as alterações na constituição da Comissão Examinadora seriam “vícios insanáveis que levam a invalidação do concurso”, sendo este parecer homologado pelo Reitor José Seixas Lourenço. Entretanto, o concurso púbico ocorreu em perfeita normalidade, de forma clara, justa e conforme todas as regras estabelecidas em edital. Todos os membros da Comissão Examinadora eram externos à instituição e todas as alterações na Comissão Examinadora foram devidamente publicadas pela Comissão Organizadora do concurso com antecedência, justamente para possibilitar o pedido de impugnação, e não foram objeto de objeção por nenhum dos candidatos. Além disso, as alterações nas comissões examinadoras ocorreram nas outras 13 áreas do concurso e não foram objeto de anulação, como ocorreu na área de Geografia.

O fato mais intrigante é que a candidata Rosangela Viana Vieira foi nomeada para exercer Cargo de Direção como Assessora da Reitoria da UFOPA, a partir de 09 de novembro de 2012, da mesma forma, seu cônjuge, Cláudio Scliar, também foi nomeado para exercer Cargo de Direção a partir de 01 de dezembro de 2012, como Pró-reitor da Comunidade, Cultura e Extensão, gerando uma situação conflituosa de interesses, pois a candidata que interpela através de recurso à Administração Superior e seu cônjuge, que se fez procurador de sua esposa, também para interpor recurso em seu favor, são obstantes parciais na análise de seus próprios recursos, e influenciaram a tomada de decisões da administração, já que são Assessores da Reitoria.

Estas práticas favorecedoras de interesses particulares (nepotismo, clientelismo) por parte de gestores públicos foi denunciada ao Ministério Público Federal (e está sendo apurado por este) diante da necessidade de impedir que a impunidade e imoralidade se instaurem definitivamente na UFOPA. NÃO AO NEPOTISMO NAS ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS!


Santarém-PA, 27 de março de 2013


SINDUFOPA

Seção Sindical dos Docentes da Universidade Federal do Oeste do Pará

ANDES-SN

terça-feira, 12 de março de 2013

Perigo: COEMA cria a Dispensa de Licenciamento Ambiental


Foi publica hoje, 12/03, a Resolução nº 107, de 08 de março de 2013, que cria a Dispensa de Licenciamento Ambiental, a DLA.
É certo que o grupo empresarial vai adorar, pois, segundo o pensamento mercantilista a licença ambiental é tida como entrave. Discurso único e desinteressado pela qualidade ambiental.
Outro grupo, na qual nos filiamos, vê a possibilidade de interpretação subjetiva do órgão licenciador competente, em julgar serviços, obras e empreendimos a seu critério, apesar de que há no anexo dessa resolução uma relação e critérios a serem seguidos.
A exemplo da Cargill, a SEMA “exigiu” apenas um Plano de Controle Ambiental (PCA), no lugar de um Estudo de Impacto Ambiental (EIA).
Segundo a mesma resolução estão dispensados, como por exemplo, bares, restaurantes e casas noturnas.
Sinceramente, sabendo como a SEMA age, isso vai dar o que falar. E o meio ambiente, não agradece.

segunda-feira, 11 de março de 2013

MPF abre Ação Civíl Pública contra a UFOPA

No mês de junho de 2012, no período da greve das instituições federais, docentes e discentes da UFOPA denunciaram irregularidades administrativas, como os processos administrativos contra servidores públicos, superfaturamento nas aquisições de equipamentos e imóveis, Assédio moral/Perseguição e outras.

E neste ano começou a chuva de investigações da má gestão do reinado de Seixas Lourenço. Hoje, 11 de março, foi publicada no Diário Oficial da União a portaria que converte um Procedimento Administrativo para Ação Civil Pública.

Apoiamos o MPF que investigue TODA A GESTÃO DE SEIXAS LOURENÇO.

Segue a íntegra da portaria:

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO PARÁ
PORTARIA No 30, DE 4 DE MARÇO DE 2013

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por meio do Procurador da República abaixo subscrito, no uso de suas atribuições (art. 6o, inc. VII, "b" e art. 7o, inc. I, ambos da Lei Complementar nº 75/93; Resolução no 87/2010, do Conselho Superior do Ministério Público Federal e  Resolução no 23/2007, do Conselho Nacional do Ministério Público);
CONSIDERANDO a existência nesta procuradoria do Procedimento Administrativo - PA no 1.23.002.000412/2012-11, cujo objeto consiste em apurar supostas irregularidades nos processos de avaliação do estágio probatório de servidores da Universidade Federal do Oeste do Pará - UFOPA.
CONSIDERANDO que já decorreu o prazo previsto no § 1º do art. 4o da Resolução n.o 87/2010, do Conselho Superior do Ministério Público Federal, restando ainda diligências a serem promo vidas com vistas a atingir os objetivos do procedimento;
DETERMINA:
1) a conversão do presente Procedimento Administrativo em Inquérito Civil Público;
2) a publicação da presente Portaria de Conversão no Diário Oficial, nos termos do art. 5o, VI c/c art. 16, § 1o, I da Resolução n.º 87/2010 do CSMPF;
3) a comunicação da presente conversão à 5a Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, no prazo de 10 (dez) dias, consoante art. 6o da Resolução n.o 87/2010 do CSMPF;

FELIPE BOGADO