BRASÍLIA - O custo total estimado pelo governo para a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), foi elevado em relação aos R$ 16 bilhões previstos inicialmente. Mas, segundo uma fonte que teve ontem acesso à revisão dos cálculos da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o novo valor não é superior a R$ 20 bilhões.
A EPE e o Ministério de Minas e Energia entregaram ontem ao Tribunal de Contas da União (TCU) relatório com os novos valores da obra. Ao montante inicialmente calculado tiveram de ser somados, por exemplo, o R$ 1,5 bilhão relativo às condicionantes exigidas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) na licença prévia da obra.
Nos bastidores, as empresas que estão interessadas em participar do leilão vinham criticando os R$ 16 bilhões calculados inicialmente pela EPE por considerarem a estimativa muito baixa. Entre os executivos das empresas, a expectativa é de que a complexidade da obra - que exigirá, até mesmo, a construção de canais artificiais - possa custar cerca de R$ 30 bilhões. Mas há especialistas que avaliam que o valor correto ficaria entre os R$ 16 bilhões iniciais do governo e os R$ 30 bilhões do mercado.
Segundo fonte da área de energia do governo, chegou-se a calcular que o preço final da usina ficaria entre R$ 19 bilhões e R$ 22 bilhões. A revisão do valor da obra também deve ter levado ao aumento do preço-teto da energia da Belo Monte, inicialmente calculado em R$ 68 por megawatt-hora. Pelos critérios do leilão, obterá o direito de construir e operar a usina de 11,2 mil MW o consórcio que se dispuser a vender a energia pelo menor preço, abaixo do teto previamente estipulado.
O TCU precisa agora aprovar essa revisão, o que não deve demorar, segundo um ministro do tribunal, uma vez que a metodologia do cálculo já havia sido avalizada pelo tribunal. Depois disso, caberá à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovar o edital e marcar a data do leilão. O governo pretende realizar a licitação em abril. Pelas regras do setor, é preciso haver um intervalo de 30 dias entre a publicação do edital e o leilão.
A EPE e o Ministério de Minas e Energia entregaram ontem ao Tribunal de Contas da União (TCU) relatório com os novos valores da obra. Ao montante inicialmente calculado tiveram de ser somados, por exemplo, o R$ 1,5 bilhão relativo às condicionantes exigidas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) na licença prévia da obra.
Nos bastidores, as empresas que estão interessadas em participar do leilão vinham criticando os R$ 16 bilhões calculados inicialmente pela EPE por considerarem a estimativa muito baixa. Entre os executivos das empresas, a expectativa é de que a complexidade da obra - que exigirá, até mesmo, a construção de canais artificiais - possa custar cerca de R$ 30 bilhões. Mas há especialistas que avaliam que o valor correto ficaria entre os R$ 16 bilhões iniciais do governo e os R$ 30 bilhões do mercado.
Segundo fonte da área de energia do governo, chegou-se a calcular que o preço final da usina ficaria entre R$ 19 bilhões e R$ 22 bilhões. A revisão do valor da obra também deve ter levado ao aumento do preço-teto da energia da Belo Monte, inicialmente calculado em R$ 68 por megawatt-hora. Pelos critérios do leilão, obterá o direito de construir e operar a usina de 11,2 mil MW o consórcio que se dispuser a vender a energia pelo menor preço, abaixo do teto previamente estipulado.
O TCU precisa agora aprovar essa revisão, o que não deve demorar, segundo um ministro do tribunal, uma vez que a metodologia do cálculo já havia sido avalizada pelo tribunal. Depois disso, caberá à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovar o edital e marcar a data do leilão. O governo pretende realizar a licitação em abril. Pelas regras do setor, é preciso haver um intervalo de 30 dias entre a publicação do edital e o leilão.
Fonte: O Estado de S. Paulo.
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