Acompanhando a movimentação dos partidos em busca de aliados às eleições de outubro, me veio à cabeça uma pergunta que já havia me perturbado durante as aulas de Ciência Política; “Para quê servem os partidos políticos?”. O tema é extenso.
Centenas de autores se debruçaram sobre ele, mas é sempre interessante ver a prática.
No Pará, temos um cenário em que o Partido dos Trabalhadores (PT) acena para o Democratas (DEM) da senadora Kátia Abreu, defensora do Agronegócio.
O mesmo Democratas conversa com o PMDB, aliado de Luiz Inácio Lula da Silva no plano nacional, mas – tudo indica – adversário de Ana Júlia no Estado.
O Partido Verde tem candidatura própria à presidência (Marina Silva), mas apóia a candidata ao governo que dará palanque a Dilma Rousseff.
No meio desse emaranhado como fica o eleitor? Consegue compreender? Para ele isso tem alguma importância?
Existe alguma diferença substancial entre essas legendas?
Essa busca de alianças reflete a fraqueza ideológica dos partidos ou é sinal de alguma maturidade democrática que permite a conversa entre os diferentes?
Para concluir minhas indagações deixo vocês com uma frase de Anthony Downs
“Os partidos desenvolvem políticas para ganhar as eleições; não ganham eleições para desenvolver políticas”.
Fonte: Blog da Repórter
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