Segundo nota da Central Única dos Trabalhadores (CUT) de Rondônia, o Consórcio Santo Antônio Civil (CSAC), responsável pela construção da hidrelétrica de Santo Antônio, no rio Madeira (RO), paralisou de forma unilateral os trabalhos na obra da usina.
A crise envolvendo os trabalhadores de Santo Antônio e o consórcio responsável pelo empreendimento explodiu na semana passada, quando operários em protesto agiram com violência, depredando ônibus. Desde o último domingo (20), a Polícia Militar promovia um sistema de segurança para o transporte dos cerca de 1.200 trabalhadores.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil no Estado de Rondônia, Raimundo Soares da Costa, afirmou ao jornal local Rondônia Ao Vivo que o motivo das manifestações são os maus tratos sofridos pela maior parte dos operários.
"Há varias denuncias de humilhações de operários dentro do canteiro de obras, porém pedimos que essas pessoas tenham calma e não debandem para o lado da violência. Estamos lutando para atender as reivindicações desses trabalhadores", disse Raimundo Soares.
Os trabalhadores de Santo Antônio reivindicam os mesmos direitos que foram concedidos aos contratados para a construção da hidrelétrica de Jirau, também no rio Madeira. Após diversas paralisações, esses operários conquistaram reajuste salarial de 7%, direito de visita à família a cada cinco meses, diminuição do desconto do alojamento, ambulâncias nas proximidades das obras e extensão do acordo para todas as empresas terceirizadas que atuam na construção da usina.
Fonte: Amazonia.org.br
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