Os
números oficiais de casos de câncer na Comunidade Boa Esperança
tem preocupado os comunitários, que procuraram o Conselho
Municipal de Saúde.
Os moradores relataram várias questões, como o uso indiscriminado de agrotóxicos nas grandes produções de
monocultivo de soja, bem como a proximidade do linhão de energia e o escoamento de tucupi no solo.
Foi relatado também que, por conta do agrotóxico, as crianças que moram próximo às plantações de soja tem um ressecamento muito estranho na pele, danos sérios nas mucosas (nos olhos, em especial), além de problemas respiratórios.
O
problema de saúde pública só tende a piorar, pois esse agrotóxico penetra na pele e nos órgãos internos através da
respiração e do consumo de alimentos contaminados.
Para um especialista do renomado Hospital Regional, "não há por que se preocupar,
pois os casos de câncer que ele avaliou não tem a ver com o
agrotóxico".
O que realmente deve ser avaliado são as condições de saúde em que a população da comunidade se encontra, bem como a investigação das denúncias feitas por quem reside na região, que, inclusive, incluem sojeiros que jogam em qualquer lugar as embalagens dos agrotóxicos que utilizam.
Em reunião, foi encaminhado um encontro que será realizado para falar sobre as doenças que estarão provavelmente relacionadas com o agrotóxico na comunidade de Boa Esperança, no dia 14 de dezembro, no salão comunitário ao lado da Igreja do Bom Pastor, às 8h30.
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