quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

UFOPA: quando os capas-pretas se reúnem, um cheiro ruim fica no ar

A propósito do “I Seminário Amazônia Rio+20”, ocorrido na UFOPA – Universidade Federal Organizada para o Atraso –, no qual se reuniram a cúpula UFOPA, UFPA, UFRA, CAPES, UEPA, SBPC... (vamos parar por aqui que já está fedendo), foi mais um reality show interno da Ciência e Tecnologia, os quais vão representar quem não se sente representado na Conferência da Rio+20 (em junho, RJ).
Para Alex Fiúza “não podemos defender a Amazônia do ponto de vista apenas da preservação; a Amazônia tem de ser resgatada como sendo o que realmente é: grande celeiro de produção de materiais estratégicos para as necessidades do mundo”.
Ora, caro capa-preta, diante de uma declaração dessas você deve abrir sua casa para o ladrão entrar. Já contavamos que você era um grande entregador das nossas riquezas.
Basta você abrir os cofres da UFOPA, dizer que vai fazer um seminário, chamar os capas-pretas e pronto, a sociedade está “representada” e aí basta você realizar discursos vagos (mas que eles conseguem se entender).
Nesse Seminário tentaram falar de Amazônia, mas nem tangenciaram as questões de hidrelétricas e outros braços devastadores do capital na Amazônia. Pudera, eles trabalham em conluio com essas ramificações do capital.
E sim, o Seixas Lourenço, tava lá, era o anfitrião. De troco, entregaram o título de Doutor Honoris Causa para... uma pessoa, que você só poderá conhecer se “jogar no google”.
O cheiro ruim já passou? (prendendo a respiração...).

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