Com o acampamento realizado pelos atingidos por Belo Monte durante esta semana em Altamira (PA), os atingidos conseguiram uma audiência com a Secretaria Geral da Presidência e com representantes do Ministério das Cidades. Como encaminhamento definiu-se que a Secretaria Geral vai agendar reuniões com o Incra em Brasília, para que o Instituto faça as vistorias das terras para reassentamento de 190 famílias que ocuparam três fazendas, no município de Uruará.
Com o acampamento realizado pelos atingidos por Belo Monte durante esta semana em Altamira (PA), os atingidos conseguiram uma audiência com a Secretaria Geral da Presidência e com representantes do Ministério das Cidades.
A audiência ocorreu na tarde de ontem (25) e os atingidos colocaram na mesa as principais preocupações, entre elas a falta de informações sobre o futuro das famílias, e as principais reivindicações, tais como reassentamento para as ocupações rurais do município de Uruará e moradias e infra estrutura para as ocupações urbanas de Altamira.
Tanto a Secretaria Geral como o Ministério das Cidades se comprometeram em analisar as reivindicações. Como encaminhamento definiu-se que a Secretaria Geral vai agendar reuniões com o Incra em Brasília, para que o Instituto faça as vistorias das terras para reassentamento de 190 famílias que ocuparam três fazendas, no município de Uruará.
Quanto às ocupações urbanas, definiu-se que a Secretaria Geral agendará reuniões com o Comitê Gesto de Belo Monte para apresentar a reivindicação de 1080 casas para as famílias dos bairros que serão inundados, além de infra-estrutura de escola, saneamento básico, postos de saúde, entre outros.
Além disso, será marcada uma reunião com o Ministério da Justiça, através da Secretaria de Direitos Humanos, para que os advogados da Defensoria Pública da União defendam os direitos das famílias que estão sofrendo despejo ilegal, ameaças de morte e criminalização de lideranças.
Os coordenadores do MAB disseram que estarão atentos para os encaminhamentos prometidos pela Secretaria Geral da Presidência e Ministério das Cidades.
“Faremos mais mobilizações para cobrar nossos direitos. O Estado e as empresas construtoras tem a obrigação de informar e atender as famílias atingidas. Neste acampamento pudemos questionar Belo Monte para quê e para quem?, assim demos nosso recado que não estaremos de braços cruzados vendo essa obra ser erguida”, disse Rogério Hohn, do MAB
Fonte: MAB
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