quinta-feira, 4 de abril de 2013

Hidrobras: o que acontecerá com os rios?

O governo de Dilma Rousseff engendra mais uma peça da máquina estatal. Está preparando a Hidrobras, a mais nova estatal brasileira que terá o obejtivo de, digamos assim, “cuidar, do seu jeitinho”, dos portos fluviais, eclusas e hidrovias do país.
Em meio à resistência de povos indígenas e tradicionais aos projetos hidroviários, como as hidroelétricas, o Governo Federal prepara mais um ataque institucional para garantir tais empreendimentos.
 
 
Em tese, a Hidrobras “potencializará” a utilização da navegação no país. Mas para um bom entendedor da lógica governamental em questão, essa estatal não trabalhará com uma visão de preservação do meio ambiente, de forma que os dirietos sejam preservados, bem como no discurso enganador do “desenvolvimento sustentável”. Assim como outras estatais, sobretudo as relacionadas ao meio ambiente, que não exercem sua função social pelo bem estar, é bem certo que esta seguirá o mesmo caminho, levando em conta um governo capitalista na pele de cordeiro como nome de trabalhador(es).
 
 
Considerando os projetos de hidroelétricas insistidos na Amazônia (Belo Monte, Complexo do Tapajós, etc.), essa estatal vem coroar os projetos insanos para essa região. Outro interesse certo do governo é a preparação de hidrovias para o escoamento da produção de grãos para os portos exportadores.
 
 
Pelo previsto, os rios amazônicos e de outros biomas já sabem do seu futuro. O triste resultado do que acontecerá com eles é o que os Governos Seis por Meio Dúzia vem construindo a cada exercício de poder. Quem diga o São Francisco, o Xingú e o Tapajós.
 

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